Qual o sentido disso tudo?

Se tudo é passageiro, se tudo se vai e todos vamos – e disso não há como fugirmos – o sentido talvez esteja em estar unicamente aqui e agora. Não nas lamentações do que passou, não no medo do que está por vir. Mas aqui, totalmente presente neste “presente” que é a vida.

Talvez o sentido seja buscar o sentido. Que possamos então buscar esse significado, esse porquê que dá sentido ao que parece não ter. Que façamos sim perguntas, pois a dúvida é parte desta jornada. O questionamento instiga, desperta, motiva. O dia em que pararmos de buscar o sentido e ligarmos o piloto-automático, estaremos dormindo. E, acredite, dormir vivo é o pior que pode lhe ocorrer.

Não pare. Fique acordado, enxergue os detalhes, seja “louco”, fale com os animais, inspire alguém, sorria para um estranho, conecte-se com a natureza. Explore o simples. Mergulhe nas sutilezas. Continue perguntando, e descubra que as respostas estão todas dentro de você. Continue sendo poético, patético, mas seja você, faça valer.

Se um dia todos vamos, mas a humanidade segue, que possamos servir de exemplo para quem fica. E aqui não falo grandes feitos, mas de pequenos gestos. São eles que dizem mais sobre você. Que um dos nossos desafios seja sempre buscar ser alguém melhor. Uma coisa é certa: a busca é eterna.

 

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